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Imagem por Sebastian Wallroth sob licença CC BY 3.0 Unported (imagem remixada do original)

Em Hong Kong, pedestres são orientados na pista a olhar para uma determinada direção para evitar acidentes. Dirigir na esquerda é comum em partes da Ásia.

A ideia de dirigir à direita é muito natural para quem dirige no Brasil, mas vários países no mundo conduzem do lado oposto.

Redação pecahoje.com.br

“Mãos de tráfego” ganharam forma ao longo dos anos de maneira natural, antes mesmo da invenção do carro. Tropas da Roma Antiga guiavam carruagens com a mão esquerda, de maneira a usar sua mão mais hábil para defender-se de ataques inimigos.

Arqueólogos ingleses apontam dados similares com veículos de carga no Reino Unido. A pesquisa encontrou marcas históricas de roda de carruagens à esquerda de uma via de terra que levava a uma pedreira em Swindon. Estes rastros só existem à esquerda pois os veículos levavam carga apenas quando iam até a pedreira, fazendo o caminho de volta vazios e mais leves. Aliás, os ingleses foram um dos primeiros no mundo a legislar o lado que se deve dirigir, autorizada no século XVI.

Imagem de Nikm sob domínio público

Os japoneses, por sua vez, dirigem à esquerda por causa dos períodos feudais. Em sua grande maioria destros, os samurais levavam espadas do lado esquerdo para facilitar o uso da bainha que continha esta arma. Para evitar o contato acidental das lâminas com outras pessoas, os portadores optavam por andar de forma que estas espadas ficassem mais próximas às paredes – portanto, do lado esquerda das vias.

Dirigir na esquerda… e na direita

Os chineses dirigiram na esquerda até 1946, quando alteraram à mão direita para seguir o padrão de grande parte das nações da Ásia. No entanto, em outras partes e regiões da China, como Macau e Hong Kong, os motoristas dirigem do lado esquerdo da via, devido à influência de Portugal e Inglaterra, países que colonizaram estas nações no passado. Os portugueses dirigiam naquele lado durante aquele período.

Imagem por BurnDuck sob licença CC BY-SA 4.0 International (imagem remixada do original)

Quando as diferenças de direção ocorrem dentro de um território, soluções curiosas acabam surgindo. No exemplo citado anteriormente, a transferência entre China e Macau ocorre na Ponte Flor de Lótus, localizada no istmo de Cotai. Neste local, os veículos têm sua orientação corrigida em um retorno extenso e complexo encontrado no lado chinês. Falamos a respeito de Macau em um artigo em nosso blog!

Em alguns países, é possível alterar o lado da via em vista de problemas do terreno. Na Bolívia, por exemplo, a direção é feita no lado direito da pista. No entanto, na estrada Camino de los Yungas, costuma-se dirigir na esquerda para permitir que os motoristas consigam observar as rodas à esquerda dos veículos. A via se encontra na costa de uma colina, bem próxima de precipícios. A medida visa reduzir o número de acidentes neste local.

Imagem de GilCahana sob domínio público

O dilema nas fronteiras

A troca entre países de diferentes lados de condução pode ser feita de muitas maneiras. Em alguns casos, uma placa basta para alertar os motoristas, como é o caso da divisa entre Tailândia e Camboja. Por outro lado, outras situações fazem uso de um “entrelaçamento” das pistas para fazer a correção. Por exemplo, isso ocorre na ponte do Rio Tacutu, que liga o Brasil com a Guiana – único país da América do Sul que dirige na esquerda.

Um tema de discussão é a tendência mundial de que os países comecem a adotar a direção na direita para se adequar com as nações vizinhas. Isso facilita o contato nas fronteiras e reduz os entraves ao importar veículos, que não precisam ser adaptados para se adequar com a direção das vias.

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