O monobloco é ponto vital na produção automotiva. (Imagem: Usertrmk/Freepik)
O monobloco se tornou um dos elementos vitais na fabricação de veículos modernos
Redação pecahoje.com.br
O processo de fabricação dos automóveis está cada vez mais complexo e, de maneira a atender à alta demanda de veículos no mundo, novos métodos são criados para acelerar e mecanizar esse procedimento.
Uma das maneiras que isso é conquistado é através do uso de monoblocos. Nesse artigo, vamos entender como eles funcionam.
O que é um monobloco?
Monobloco trata-se da união de várias peças e parte de um veículo que formam a estrutura dele. Eles são comumente utilizados para a fabricação de veículos de plataforma hatchback, sedan e, em alguns casos, até mesmo veículos de maior porte como picapes e SUVs compactas.
Essa estrutura foi criada no começo dos anos 20, sendo uma das estruturas mais utilizadas na fabricação de veículos atualmente.
A fabricação é feita mediante o tratamento de componentes metálicos que são submetido a um tratamento para fazê-los flexíveis e resistentes. Eles são unidos por solda, dobras e até mesmo com colas extra resistentes.
Um dos objetivos dessa estrutura é montá-la de forma estratégica a fim de proteger o motorista e os passageiros no caso de um acidente.
Quais são as vantagens do monobloco?
Essa estrutura acelera o processo de produção, permitindo a criação de mais veículos em um prazo menor. O monobloco facilita, também, as alterações que são feitas para aderir a novas normas de segurança veicular.
Outro ponto positivo é a simplificação do processo de fabricação, gerando a possibilidade de compartilhar componentes entre diferentes veículos. Isso também permite que diversos modelos e versões de um carro sejam montados na mesma linha de produção.
Quais são as desvantagens do monobloco?
Apesar de acelerar o processo de produção, é bem mais caro desenvolver uma plataforma monobloco, permitindo que apenas grandes montadoras e fabricantes façam isso. Outro custo que é aumentado está relacionado ao maquinário e treinamento para produção.
Outro ponto a observar é que o retorno desse alto investimento está diretamente relacionado ao volume de vendas que esse carro terá. Portanto, veículos que são vendidos com menos frequência podem não se beneficiar do gasto requerido para criar um monobloco.
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